É efectivamente um dos peixes do "cardume" de esculturas que se encontra no Furadouro, junto à praia.
Quando já começo a sentir o cheiro das minhas férias que se aproximam, guardo ainda na memória olfactiva o odor a maresia com que fui recebida, há alguns dias, no Furadouro. Apesar das frequentes visitas na infância há muito que não me deslocava a essas paragens e, também há bastante tempo, não sentia um cheiro tão intenso a mar. Soube bem! Tão bem como as lulas num restaurante típico de que não me lembro o nome e como o brilho dos último raios de um pôr-de-sol magnífico! (que a foto do post de dia 26 documenta devidamente!)
Nesta altura em que já não apetece pensar muito, deixo uma citação do livro "Viagem a Portugal" do José Saramago, em que a páginas 80, ele diz: "De Ovar ao Furadouro são cinco quilómetros por uma estrada que vai a direito, como se quisesse lançar-se ao mar. Aqui a praia é um areal sem fim, encrespado de dunas para o sul. E a luz é um cristal fulgurante, (...). A esta mesma hora, no Verão, cegam-se os olhos com as múltiplas reverberações do mar e da areia. Agora o viajante passeia na praia como se estivesse na aurora do mundo.
É o momento solene."