de sede
rumo ao infinito
em que tacteio
e t’encontro
em margens de laranjas
sumarentas e em
fatias de abacaxi
insular.
Um golo
de fome
do afago
rumo ao finito
do quarto em que te sinto.
Um golo
de nada
em bebedeiras
de riso e gargalhadas
de tudo.
Assim: um golo
tragado em garganta
seca de Verão adiado.
F.L.
5 comentários:
Soube bem ler um poema de FL depois de um interregno maior do que o esperado pelos seus inúmeros leitores! Muito bem! :-)
«Um golo
de nada
em bebedeiras
de riso e gargalhadas
de tudo.»
ás vezes sinto mesmo falta disto, excelente imagem. muito bonito *
As palavras do Filipe mesmo de nada ou quase nada dá-nos sempre uma imagem nova brilhante com cheiro a frescura....são Sempre Poesia...
Obrigado,
Um abraço
Verão Adiado... mais uns dias de Primavera...
Gosto!
Parabens!
CSD
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