Snoopy's Christmas dos The Royal Guardsmen
"Christmas bells those Christmas bells/ Ringing through the land /Bringing peace to all the world /And good will to man."
domingo, dezembro 23, 2007
Snoopy's Christmas
Do meu e-mail (IX) + Inspiring Quote(11) ou Os meus votos de Boas Festas com um excelente mote para o Novo Ano de 2008
quinta-feira, dezembro 20, 2007
Early Night Post (36)
Siddhartha, Herman Hesse, Casa das Letras, 2005, p. 45
segunda-feira, dezembro 17, 2007
Desafio: 5 filmes - 5 bandas sonoras
A minha primeira reacção foi a de pensar nos meus filmes favoritos ou em filmes recentes de que gostei, procurando ver se tinham um acompanhamento musical de eleição. (Qual a banda sonora de "A vida dos outros", "Babel", ...).
Depois recordei-me de passagens de filmes em que a música era fundamental: a cena de um Al Pacino na pele de Coronel Frank Slade a ensinar a dançar o tango ou uma ária das "Bodas de Figaro" de Mozart a ecoar pela prisão nos "Condenados de Shawshank", ...
Mas a verdade é que rapidamente me lembrei de um punhado de filmes que satisfaziam os critérios. E até são filmes de que gosto muito - alguns deles cabem no grupo dos meus favoritos. Aqui vão eles:
Virgens Suicidas com música dos "Air", mas também podia ser o Lost in translation (também dos Air, entre outros) ou o Marie Antoinette, todos da Sofia Coppola.
Lanço o mesmo desafio ao Carlos Manta de Oliveira, ao GBN, ao Domingonomundo, ao Baudolino e à Joaninha.
Curtas sobre metragens - Young Adam
Young Adam
Realização: David Mackenzie
Argumento: baseado no romance homónimo de Alexander Trocchi (1957); David Mackenzie
Elenco: Ewan McGregor, Tilda Swinton, Peter Mullan.
EUA, 2003.
Quando li este “leit motiv” fiquei simultaneamente curioso e receoso de que fosse um “barrete”. Felizmente assim não foi.
Joe Taylor (Ewan McGregor, em trabalho excelente) é um misterioso jovem, algures na década de 50 do século anterior, cujo passado vamos conhecendo por recurso a analepses e prolepses, entre Glasgow e Edimburgo, apresentando-se como alguém em busca de um destino, demasiado medroso para compromissos e sempre pronto a mudar de poiso e de cama. Aquela que mais o cativou cai acidentalmente à água de um rio no decurso de uma zanga entre ambos. Tal como em “Paranoid Park”, também aqui Joe decide calar o sucedido e o acaso fá-lo descobrir, juntamente com o seu companheiro Les Gault (entretanto traído por Joe), o corpo da bela rapariga que, na verdade, foi aquela que mais se aproximou de uma vida em conjunto que Joe tanto esconjurava.
Sucessivos empregos e sucessivas traições a maridos pouco felizes no casamento fazem de Young Adam uma história de despeito, de planos eróticos bem conseguidos, embora um tanto vulgares. A intensidade dramática é bem doseada e o fundo do rio vai descrevendo a vida do protagonista, servindo de cemitério a objectos de que Joe se vai descartando, como o faz com as pessoas e, de modo reflexo consigo próprio. Tal como a água do rio que acompanha a narrativa em presença notada mas nunca fastidiosa, para o que muito ajuda a boa banda sonora.
O consagrado realizador David Mackenzie mantém uma estrutura narrativa baseada em sentimentos nada complexos, em triângulos amorosos não demasiado intensos, quase pintando numa maneira impressionista. Porventura a sua contenção é compensada pelos bons planos que consegue.
Fica o trailler:
sábado, dezembro 15, 2007
Obrigado, sempre!
O fim de tarde de ontem, no Clube Literário do Porto, com o lançamento do meu pequeno livro de poemas "Breviário" foi, para mim, um dos dias mais inesquecíveis da minha vida.
Obrigado, do fundo da minha alma, a todos os que estiveram fisicamente presentes e àqueles que, de longe, permaneceram no meu espírito.
Sois, todos vós, pedaços de mim.
Para quem estiver interessado, ficaram exemplares para venda no Clube Literário do Porto (R. Nova da Alfândega, 22, Porto, frente ao parque de estacionamento da Alfândega).
Um forte abraço do
André (Filipe Lamas) Leite
sexta-feira, dezembro 14, 2007
Latin Jazz Thrill
Depois de ter assistido com muito agrado a algumas actuações no B-flat, no Hot five e no Servartes, aguardava com curiosidade o lançamento do seu primeiro trabalho – que já estava a tardar.
Na passada quarta-feira, na Fnac do Gaiashopping, foi possível saborear um pouquinho do som do trio que tocou algumas das canções que integram "Latin Jazz Thrill".
Começaram com a refrescante "Água de beber" de Tom Jobin. Passaram pela electrizante "Armando`s rhumba" de Chick Corea e pelo contagiante forró "Asa branca/Qui nem jiló" de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Apresentaram um "Summertime" de George Gershwin vestido de guajira cubana e – uma das minhas favoritas – o Spain de Chick Corea renascido fantasticamente na sonoridade de um samba. Terminaram com "Sandália de Prata (Isto aqui, o que é?)" de Ary Barroso.
O trio, composto pelo exímio pianista Samuel Quinto - que dá nome ao trio e é responsável pelos arranjos musicais – pelo arrebatado Gil Batera na bateria e pelo expressivo Edamir Costa no baixo eléctrico, está, sem dúvida de parabéns.
Depois de uma passagem pelas lojas FNAC, vão fazer o lançamento oficial do cd, amanhã, dia 15 de Dezembro, Hot Five às 23h30. A não perder!
terça-feira, dezembro 11, 2007
Poeta Filipe Lamas lança BREVIÁRIO
O Poeta já prometeu que daria autógrafos...
Apareçam!!
By
RTP e Rocky
segunda-feira, dezembro 10, 2007
Curtas sobre Metragens: Paranoid Park
Argumento e realização: Gus Van Sant (baseado na novela Paranoid Park, de Blake Nelson)
Elenco: Gabe Nevins, Dan Liu, Jake Miller, Taylor Momsen.
Sítios oficiais:
http://www.paranoidpark.co.uk/ e http://www.paranoidpark-lefilm.com/
França/EUA, 2007
No seu mais recente filme, o realizador aborda a comunidade skater, os dramas de um adolescente de 16 anos filho de pais em processo de divórcio, a queda de valores sociais, a relativização do valor da vida e, sobretudo, as consequências que uma decisão pode ter no nosso quotidiano.
Alex, miúdo quase normativo, comete um crime e decide não revelá-lo a ninguém. Escreve sim uma carta, que no final queima, a Macy, amiga acidental. A história desenrola-se em analepses quase constantes, porventura de uso exagerado. As técnicas de desfocagem são amiúde usadas e o início da película quase nos transporta para o Blairwitch Project, tamanha é a movimentação da câmara. Felizmente as coisas estabilizam e as tensões da personagem principal desenrolam-se em tom apropriado, triste, mas acima de tudo sério.
Se tivesse de destacar uma frase do filme, a mesma seria da excelente banda sonora que mistura sons tão variados como clássica, punk, rock, rap e country. Deste último estilo, a frase: die like a man.
Alex está a tentar entrar no mundo dos adultos. Fá-lo da forma mais complexa: pelo desafio às normas, pelo ocultar de algo que provoca fortíssima dor interna mas que, na perspectiva do adolescente, o tornará independente.
As filmagens decorrem, em boa medida, no mais conhecido parque de skaters de Portland, Oregon, EUA, também conhecido por Punk Park (nome oficial, O’Bryant Square). Assinale-se alguma perda de intensidade a meio do filme, o que o torna de alguma forma monótono.
Porventura o prémio obtido por Paranoid Park no 60.º aniversário de Cannes deve-se mais à qualidade da novela homónima de Blake Nelson do que à magia de Van Sant, bem melhor em outras películas.
sexta-feira, dezembro 07, 2007
Nouvelle Vague@Sá da Bandeira. 6 de Dezembro de 2007
Na cidade invicta, o concerto ocorreu ontem no velhinho, um pouco bafiento e muito apertado Teatro Sá da Bandeira. Apesar de tudo, esta sala portuense tem uma acústica muito boa - de fazer inveja, por exemplo, ao mais magno coliseu (a sofrível actuação dos Massive Attack em Setembro passado ainda não me saiu da memória!) – e tem acolhido concertos muito interessantes.
Ontem, durante quase duas horas, foram desfilando muitas das músicas que compõem os dois álbuns da banda francesa e outras que neles não estão contidas. Tudo, como é apanágio desta banda, covers de êxitos de outras bandas.
Gostando muito das roupagens que este criativo grupo francês dá às músicas (que não me fazem esquecer os originais de que, também, muito gosto), tendo os seus dois cd`s como uns dos meus favoritos, a expectativa com que ia era elevada. E não foi gorada.
O concerto foi muito bom. O público estava conquistado desde o inicio, mas foi ganhando e manifestando o entusiasmo crescente.
Sem dúvida, um concerto a recordar. Com uma foto que postei supra e com dois brevíssimos vídeos gravados in loco (perdoe-se a pouca qualidade do som da gravação).
De momento fica só um video: a operação de postar um vídeo é muito demorada e a fraca qualidade dos mesmos faz-me duvidar do interesse da delonga.
Para compensar, como é mais rápido e por hoje ser dia de aula de alemão, fica o clip de "Eisbär":
"Ich möchte ein Eisbär sein
im kalten Polar
dann müßte ich nicht mehr schrei'n
alles wär' so klar.
Eisbär'n müssen nie weinen
Eisbär'n müssen nie weinen ...
quinta-feira, dezembro 06, 2007
Do meu e-mail (XVIII)
Quando eu tiver um mano,
vai-se chamar Herrare,
porque Herrare é o mano.
Gracias, LN:.
terça-feira, dezembro 04, 2007
A não perder! Último concerto!
Actuará o Quarteto Freitas Branco, interpretando Shostakovitch e Zodály.
A introdução ao concerto estará a cargo do reputado compositor Cândido Lima.
A não perder!
Preços: 6 euros e 3 euros (estudantes). Bilhetes à venda na FDUP, até à hora do início do espectáculo.
Comunicado
Dom Professor Doutor Mestre Arquitecto Engenheiro Honoris Causa, pela Graça do Senhor Marquis, Ministro dos Assuntos Culturais do Reino do Forno, faz saber e atesta, para os fins tidos por convenientes, que:
a) A expressão “cara de caneca de romaria” significa:
i) cara alegre, bem-disposta, ruborizada, de feições saloias ou rurais.
b) Após aturada pesquisa na Real Torre dos Documentos Fornenses apurou-se que a expressão em mérito foi pela primeira vez utilizada no séc. XVIII, aquando da realização das famosas romarias em honra de Santa Joana Casamenteira, na região Sul do Reino do Forno, em que as moças do Norte desta Nobre Terra saíam em bandos em busca de moços viçosos e roliços nas danças populares promovidas pelos Sereníssimos Antecessores do Senhor Marquis.
Ora, dado que as ditas romarias se realizavam em finais de Novembro, em virtude do frio que se fazia sentir e dos copos de aguardente que eram consumidos ao longo da viagem de mais de três horas desde as Terras do Norte até ao local das festividades, as referidas moças eram rapidamente identificadas pelos seus pretendentes que, aliando a maior facilidade com que conseguiam os favores das raparigas e as faces de cores avermelhadas, as tratavam como moças " de cara de romaria".
Desde esse tempo e até à data, mau grado não existirem já essas romarias, mas tão-só, para a populaça, a festividade maior de Santo António de Corim, o Senhor Marquis tem permitido a utilização desta expressão em círculos relativamente restritos do culto pela língua fornense, atenta a outorga, em Maio deste ano, do Código da Moralidade Pública que o Senhor Marquis houve por bem dar ao seu Povo, melindrado que estava com algumas faltas de pudor como mostrar o tornozelo das moças ou o antebraço das ditas.
É o que se nos oferece dizer a propósito da consulta solicitada e a que, com a magnanimidade do Senhor Marquis, nos foi ordenado que respondêssemos.
Guarde-se um exemplar deste atestado no Real Arquivo Linguístico Fornense e enviem-se cópias a todos os Reinos da COMUVAMA.Visto pelo Senhor Marquis, que não assina porque manda dizer que está entretido com uma novela da TIF (Televisão Internacional do Forno).
Dado no Palácio das Carrancas, Sede do Ministério dos Assuntos Culturais, aos qustro dias do mês de Dezembro do A.G. do Senhor Marquis de dois mil e sete, festa de Santo Amadeu Tanoeiro, Padroeiro das Ressacas Mal Curadas.
Dom Professor Doutor Mestre Arquitecto Engenheiro Honoris Causa.
Ministro dos Assuntos Culturais do Reino do Forno
segunda-feira, dezembro 03, 2007
Dicionário alternativo
Mal chegou ao palácio, deu ordens ao Ministro dos Assuntos Culturais para educar o povo com mais esta expressão centenária:
Cara de caneca de romaria.
Aceitam-se apostas para a Real Associação das Misericórdias Fornenses!