sexta-feira, agosto 17, 2007

Comunicado

Acaba de chegar ao nosso tasco o seguinte comunicado do Real Ministério dos Assuntos Culturais do Reino do Forno:

REAL ATESTADO

Dom Professor Doutor Mestre Arquitecto Engenheiro Honoris Causa, pela Graça do Senhor Marquis, Ministro dos Assuntos Culturais do Reino do Forno, faz saber e atesta, para os fins tidos por convenientes, que:

a) A expressão “cara de postal antigo” encontra-se em uso no Fornense moderno há cerca de 200 anos, tendo sido utilizado no linguajar escrito e falado desde aí até à presente data, com o significado de:

i) rosto de pessoa com feições antiquadas;

ii) rosto de pessoa feia ou pouco dotada pelos dons da beleza natural;

iii) rosto de pessoa que não acompanhou, no modo da sua expressão facial, a evolução dos tempos.

b) Segundo inscrições em documento de 1807, no qual um homem repudiava a sua mulher, foi julgado válido, pelo então Excelso Tribunal da Corte do Forno, o argumento de que a senhora não se arranjava como as demais, ficando ultrapassada pelos ventos da moda. Como reza o auto de tomada de declarações do dito homem: «Quando mirei-la [a mulher] vy qu’ela estava mui assemelhada a sua mãi, passada desta vida já lá vão mais de cincoenta annos. Era tal qual a cara que mirei no postal antiguo que a muller garda co grande devoçam».

c) Donde, após tal processo, e valendo-se do rule of precedent, ainda hoje prevê o Real Código dos Cidadãos do Forno, no seu § 1526.º, que “a existência de cara de postal antigo configura motivo bastante para o repúdio da mulher pelo seu marido”.

É o que se nos oferece dizer a propósito da consulta solicitada e a que, com a magnanimidade do Senhor Marquis, nos foi ordenado que respondêssemos.


Guarde-se um exemplar deste atestado no Real Arquivo Linguístico Fornense e enviem-se cópias a todos os Reinos da COMUVAMA.

Visto pelo Senhor Marquis, que não assina por ter uma real unha encravada.


Dado no Palácio das Carrancas, Sede do Ministério dos Assuntos Culturais, aos dezassete dias do mês de Agosto do A.G. do Senhor Marquis de dois mil e sete, festa de Santo Amaro d'Oeiras, Padroeiro dos Coros Musicais de Canas Rachadas.


Dom Professor Doutor Mestre Arquitecto Engenheiro Honoris Causa.
Ministro dos Assuntos Culturais do Reino do Forno

quinta-feira, agosto 16, 2007

Real Decreto

Real Decreto


Eu, Dom Filipe de Menezes Leitão e Souza Vasconcellos de Lammas, Marquis do Reino do Forno, Senhor das Terras d'Aquém e Além Mundo, Eminência Sereníssima, Líder Espiritual e Temporal da Santa Igreja Fornense, etc.,

Depois de um aturado processo de selecção de entre os mais conceituados designers, e ouvido o Real Conselho do Vestuário do Forno,

Hei por bem e decreto, para ser cumprido e observado como consta, urbi et orbi:

§ 1.º: A camisa vulgarmente conhecida pelo anglicanismo “T-shirt” que a seguir vai reproduzida, da autoria da famosa e de longa data fornecedora oficial da Casa Real Fornense, Senhora Dona Thumbelina, passa a ser de uso obrigatório, de 1 de Junho a 31 de Agosto de cada ano da Graça do Senhor Marquis, para a designada “populaça”, tal como vem definida no Real Decreto de 15 de Setembro do A.G. de 1536, com as necessárias adaptações impostas pela evolução da moeda, a Pataca Fornense, em conformidade com as indicações anuais do Banco Central do Forno.

§ 2.º: Determina-se que a camisa será vendida ao simbólico preço de 1 milhão de Patacas Fornenses, aceitando-se desconto do “Cartão Ser Jovem Fornense”, em todo o nosso vasto território e, em virtude de protocolo firmado com o F C Porto, nas “Lojas Azuis”.

§ 3.º: A inobservância da obrigatoriedade de utilização da camisa é punida com a proibição de utilização de qualquer peça de roupa que cubra o tronco da populaça.

§ 4.º: Exceptua-se do disposto no parágrafo anterior, por questões estéticas e de moralidade pública, a populaça feminina com idade igual ou superior a 50 anos, cuja pena será de 6 açoites diários.

§ 5.º: Os açoites a que alude o parágrafo anterior serão aplicados sem fralda ou qualquer outro dispositivo contra a incontinência urinária e/ou sólida.

§ 6.º: Pelo presente decreto é prestado público louvor à Senhora Dona Thumbelina, autora do desenho da camisa, a quem se solicita a realização de estudos conducentes ao fabrico de vestuário fresquinho para a aristocracia do Forno. O pagamento será a 120 dias, como habitualmente.


Para publicação no Diário da “CommonForno”, Comunidade Mundial dos Vassalos do Marquis (COMUVAMA). O Ministro-Mor da “CommonForno”, Dom Mzekatente Mukatvama.

Palácio Real de Férias do Forno, na Quarteira Fornense, dado aos dezasseis dias do mês de Agosto do ano da graça do Senhor Marquis de dois mil e sete. Festa de Santa Joana Beijoqueira, Padroeira dos Lábios e das Aftas.


Assina, com especial magnanimidade, após longa jornada de trabalho pelo bem do Povo Fornense,

Dom Filipe de Lammas.
Marquis do Forno

Afinal existe!!

E para aqueles (poucos) descrentes que jugavam que o Reino do Forno era uma invenção, aqui fica uma notícia em que se faz referência a esse País.
Claro que os jornalistas deturparam tudo e está tudo óptimo naquele Reino! Tanto mais que a rua em causa já foi doada pelo Senhor Marquis ao Major Valentão, esse sim, responsável pela falta de passadeiras!

http://jn.sapo.pt/2007/08/15/porto/obras_cortaram_passadeiras_rua_d_afo.html

Dicionário Alternativo

Antecipando a visita oficial de Sua Alteza Real, o Rei de Espanha ao Reino do Forno, onde este monarca se encontrará com o seu Real Primo, o Senhor Marquis do Forno, Senhor Dom Filipe de Lammas, pede-nos o Real Ministério dos Assuntos Culturais do Reino do Forno que, com o fito de divulgar essa mui nobre e antiga língua, o Fornense, se lance mais este desafio:

"cara de postal antigo".

quarta-feira, agosto 15, 2007

The King

A homenagem ao rei Elvis Aaron Presley, um dia antes daquele em que se comemoram 30 anos sobre a sua morte.
Fica o "Love me Tender", em versão unplugged e adequada ao dia.

Haia e TIJ




Na desilusão que foi a capital política e administrativa dos Países Baixos, Haia, algo ficou na retina: o Tribunal Internacional de Justiça e o imponente Palácio da Paz onde se encontra instalado.

Sede do Tribunal Permanente de Justiça, antecessor do TIJ, iniciando os seus trabalhos em 1922, data de 1946 a substituição pelo TIJ, no âmbito da Carta da ONU.
A primeira pedra deste fabuloso palácio foi lançada a 30 de Julho de 1907, ou seja, há 100 anos, sendo certo que por lá estive (em 2007, claro!) poucos dias depois da efeméride. No mesmo local funciona a famosa Biblioteca e a Academia de Direito Internacional da Haia, sendo que o edifício e os frondosos jardins circundantes são propriedade da Fundação Carnegie.
Os portões ostentam quatro representações tidas como essenciais para o concerto das Nações: Pax, Justitia, Amicitia e Concordia.

Luz em Amesterdão, Haarlem e Den Haag

Composição sobre a luz

Luz macilenta, cortante,
espelho de raios rarefeitos
aos tombos pelas trevas
e espreitando nos salgueirais
de margens luzidias.
Luz bafienta, ornada
de lâmpadas de inocência
no cais da infância guerreira.
Luz salvífica, em cruz
carregada ao Gólgota dos dias
sem luz, só com gritos de
"ecce homo" e arrependimentos
de ladrões maus e desespero de ladrões bons.
Sim, luz é oposta a escuridão
de pensamento, a teias de preconceito.
É água que sacia a indiferença,
é penhasco em que anuncio a Redenção.
Luz é tudo. Luz és Tu. Luz sou Eu reflectido em raios de luz
que te reflectem na lua do luar
do lago em que a sereia
prometeu Paz a quem lhe desse Luz.
Só Luz.
Em teu regaço.

F.L.




terça-feira, agosto 14, 2007

Jantar


The Children, Franz Defregger.

Olhar d’enfado,
pedaços de tiras de gente
que s’amaina
num mar de fadiga
sobreposto
em entreposto
de mar salgado e verdejante
em sulcos escarpados de gente
que se acotovela para ver
o comboio passar.

A família que habitualmente
não vejo, mas da qual me sinto
próximo
por indizíveis laços de sangue
que reconhecem um olhar,
um tique, um dizer
que nos é comum.
Falámos de entes partidos,
mais ou menos queridos,
mas que nos conferem unidade,
em diversidade
de vidas que se não encontram,
excepto em casamentos, baptizados,
funerais ou eventos semelhantes.

Neles sou o rei da festa
pra evitar à margem estar
com aquele esgar que sinto em
meu irmão inquieto, maldisposto.
Beijos, abraços, promessas d’encontro
até ao próximo jantar ou almoço
ou simples lanche d’encontro.
Até lá seguimos em caminhos
paralelos
e jamais belos.

Os que partiram ficam aplacados
e os que cá estão deixam de cansados
estar,
de fazer de conta que não sabem amar.

F.L.

segunda-feira, agosto 13, 2007

A escada, o rissol e o recado


A escada continuava íngreme, em madeira, alcatifada a linóleo verde petróleo e ornada de pedaços de plástico preto. Estava ainda mais puída e brilhante que nunca. O corrimão do lado esquerdo ostentava buracos de bicho-da-madeira e o castanho desbotado do sol que vinha da rua reflectia-se no tecto de estuque branco trabalhado, pintalgado por colónias de líquenes, bactérias, humidades e fungos. Os desenhos mantinham-se em formas florais, com pedaços em falta. O mesmo pedinte andrajoso à entrada, agora com mais cabelos brancos e com uma máscara de pano a impedir o contacto do e com o mundo.
Subi duas escadas com o coração aos pulos. Recuei 15 anos e senti-me de novo o miúdo filho da costureira que vai no autocarro buscar um corte de tecido, uma amostra, um figurino italiano ou francês que acaba de chegar para as clientes supostamente ricas verem e escolherem o que a D. Fernanda iria realizar na perfeição, curvada sobre panos, dedais, linhas, torçais, botões, agulhas, máquina de coser, chuleado, ponteado, ziguezagueado, mangas a três quartos, vestidos de roda, “capelines”… Toda uma parafernália de instrumentos e de tecidos, tafetás, chumaços, fechos.
A placa lá continuava por cima da minha cabeça “Manuel Queiroz. Tecidos”. O mesmo “z” mantinha o toque de antigo; as letras madrepérola contra um fundo preto já a fugir para o cinzento, afastada da parede por uma corrente de dourado duvidoso.
O mesmo ranger das escadas continuava a dar para uma porta cor-de-vinho, que se abre e faz tremer ainda mais a escadaria. Para trás a Rua Formosa e o bulício das obras que agora, como antes, continuam (o Porto é, de facto, a cidade sempre em obras!).
Três divisões iguais, com ripas de madeira com falhas a fazer de chão. Os tecidos de mil cores entulhados e mal dobrados, a grande janela de vidros batidos pelo tempo a dar para o prédio vizinho a escassos metros.
Só a D. Laurinda já lá não estava. Mas estava a Juca! Dizia-me ela que grande eu estava, que diferente do miúdo que lá ia. Que agora já devia ser doutor… Não, sou o mesmo que cá vinha há mais de quinze anos! E a sua mãezinha? Ainda trabalha? Cada vez com menos gente, não é, que a gente nova gosta mais de ir ao pronto-a-vestir… É verdade, mas mantêm-se umas resistentes… Ainda lá vai aquela senhora a quem tiraram um peitinho, salvo seja? Sim, vai. Coitadinha, tão boa senhora…
Lá cortou o tecido, lá fez o papelinho para levar à mãezinha, a atençãozinha por ser cliente de há tantos anos. O beijinho da praxe – sim, parecia que o tempo não passara – e voltei costas àquele lugar do Porto perdido, da minha infância. Ao descer as escadas e colocar o pé na rua acabei por me enganar. O cheiro do rissol que era a paga pelo recado que fazia tinha-me levado para a antiga paragem no Bolhão, para apanhar os antigos 9, 29 ou 59. Qualquer um deles dava. Mas não. Nem o autocarro ali passava mais, nem a confeitaria existia. É agora uma grande loja de roupa, daquelas incaracterísticas e que vemos em qualquer cidade do Mundo.
Aquele pequeno mundo da senha do autocarro, do rissol quentinho comido com sabor a óleo requentado, o chegar a casa com a sensação de missão cumprida. O afago que dizia “A D. Laurinda diz que és muito educadinho!”… Como foi bom voltar a ser pequenino!

Am*dam - Estudo de ciclistas


De cima para baixo: em frente à Anne Frank Huis (Casa de Anne Frank), na Damrak, uma das mais movimentadas artérias de Amesterdão, sede do famosíssimo Hotel Continental, propriedade do Mr. Myagui e seu clã (1 estrela, luxo); algures numa das ruas perto de um dos grachts e no Amsterdam Historisch Museum. Típico mais típico não há!



Agosto


O Semeador, Vincent Van Gogh, 1888, Museu Van Gogh, Amesterdão.


Ventos suaves d’Agosto,
trazeis o desgosto
ou a saudade de um tempo
que não conhece tormento?

Ventos agrestes d’Agosto,
sabeis a mosto
de vinhos sumarentos
vertidos em panos poeirentos.

Ventos magos d’Agosto,
trazeis um gosto
a maresia queimada
por raios de vida emparedada.

Ventos sublimes d’Agosto,
recostai-vos no encosto
da solenidade perdida
em praia d’areia partida.

Ventos d’Agosto,
porque parais de zoar
quando a turba está a clamar
pela Santíssima Trindade:
sol, praia, Vaidade?

F.L.

"Death Proof", Quentin Tarantino


“Death Proof”, “À Prova de Morte”
Argumento/Realização: Quentin Tarantino
Elenco: Kurt Russell, Rosario Dawson, Vanessa Ferlito. Jordan Ladd, Sydney Tamiia Poitier, Tracie Thoms, Zoe Bell, Quentin Tarantino.
90 minutos, EUA, 2007.

www.deathproof.net

É certo que estamos em plena “silly season” e que o habitual deserto de ideias que ataca por esta época é bem capaz de toldar os espíritos. Mas o caso não é esse. Falo do último filme de Tarantino, “Death Proof”, parte do projecto “Grindhouse”, que associa aquele realizador a Robert Rodriguez, ambos cultores dos “B movies”.
Começo por dizer que não sou grande fã deste dito “mago” do cinema, mas em anteriores películas admirava alguns diálogos absolutamente improváveis, planos de realização bem conseguidos e bandas sonoras imprevisíveis.
Em “Death Proof”, tudo ruiu. Do pouco que para mim existia. A ideia de base não é má, apesar de pequenina (ao contrário do enorme desejo do realizador que aqui desempenha um pequeno papel como Warren, the Bartender): um perturbado, por certo ejaculador precoce, incapaz de demonstrar os seus sentimentos na vida social, transforma-se num “serial killer” quando ao volante de carros potentes, à prova de morte (para o condutor), mata jovens de origens duvidosas e outras nem tanto, em manobras acrobatas que muitas vezes me fizeram lembrar (para pior) “The Three Dukes” (bons tempos…, no “Agora escolha”, com a Vera Roquette).
São apenas duas histórias em que de caçador, Stuntman Mike (Kurt Russell) passa a presa, às mãos de três moçoilas bem resistentes, também elas ligadas ao “showbizz”, em especial, ao maravilhoso mundo dos “duplos”. Muita violência gratuita, com pernas literalmente cortadas, diálogos pobres e cortes permanentes, como aliás o espectador é avisado logo no início da exibição do filme. E benditos cortes. 90 minutos chegam bem para resultados tão deprimentes. O original é mau e o mau não é original.
Nota positiva apenas para Russell, num papel diferente daquele a que estamos habituados e demonstrativo de que, apesar da idade, está em boa forma.
Bem tentei encontrar a crítica social, a sátira ácida. A questão do divertimento, do seu “nonsense” apenas é aflorada, de modo inconsequente. A dualidade brutalidade/ternura, na personagem de Stuntman Mike é só uma espécie de apanhado. A velha ideia de que a velocidade altera o comportamento humano é aqui retratada de modo buçal e através de uma plasticidade tal que chega a ser confrangedor ver um realizador como Quentin Tarantino contentar-se com tão pouco.
Eduardo Prado Coelho escrevia no “Público” da semana que ora termina que “Death Proof” era um dos filmes que mais o havia interpelado nos últimos tempos. O colunista de “O fio do horizonte”anda a ser pouco interpelado… Contudo, nestas coisas “tarantinas”, as opiniões valem o que valem… as boas e as más…

Fica o “trailer” do filme, bem ao gosto de “Lauro Dérmio”…


domingo, agosto 12, 2007

Katie Melua: uma Deusa refescante


Katie Melua é uma jovem nascida em 1984 na Geórgia. Aos 8 anos parte para Belfast, onde o pai (cirurgião cardíaco) vai exercer a sua profissão, e a influência da música irlandesa nota-se de modo claro, como acontece com esta magnífica “Nine Million Bicycles”, do álbum “Piece by Piece” (2005).
Nem sempre quis ser cantora esta miúda que fez estudos musicais e que, em 2003, conseguiu captar a atenção do produtor Terry Wogan, tendo Katie estreado com “The Closest Thing To Crazy”, no Verão de 2003. “Call Off the Search” foi editado em finais do mesmo ano. O segundo álbum – “Piece By Piece” – vê a luz do dia em 2005.

Como explicava a cantora em entrevista ao “Música do Mundo” da SIC Notícias que hoje vi, o mote vem de um facto que lhe foi apresentado por um guia aquando de uma sua deslocação a Pequim. “Sabia que existem 9 milhões de bicicletas em Pequim?”, ter-lhe-á dito o nativo. “Aí está um excelente mote para uma letra!”, replicou o produtor.
Vale a pena atentar no resultado. Os factos são simplesmente factos e as mensagens são simples como os números. Mas são marcantes.
A mistura de jazz, de pop, de blues e, aqui e além, o serpentear de tons celtas traz a Melua uma sonoridade única. Já lhe chamam “a jazzista pop”. Se “pop” for “popular”, no sentido de música audível e de qualidade, assino por baixo.
Para mim, uma das grandes descobertas dos últimos tempos!

Veja a página web em http://www.katiemelua.com.


"Nine Million Bicycles"

There are nine million bicycles in Beijing
That's a fact,
It's a thing we can't deny
Like the fact that I will love you till I die.

We are twelve billion light years from the edge,
That's a guess,
No-one can ever say it's true
But I know that I will always be with you.

I'm warmed by the fire of your love everyday
So don't call me a liar,
Just believe everything that I say

There are six BILLION people in the world
More or less
and it makes me feel quite small
But you're the one I love the most of all

[INTERLUDE]
We're high on the wire
With the world in our sight
And I'll never tire,
Of the love that you give me every night

There are nine million bicycles in Beijing
That's a Fact,
it's a thing we can't deny
Like the fact that I will love you till I die

And there are nine million bicycles in Beijing
And you know that I will love you till I die!


sexta-feira, agosto 10, 2007

Do meu e-mail (X)


Sinal dos novos (ou velhos?) tempos, alguém recebeu no seu e-mail, proveniente de fontes bem colocadas mas desconhecidas, este pictograma cujo alcance se desconhece. Contudo, alguém julgou pertinente colocá-lo neste lugar imaginário chamado net, somente devido às cores do desenho e porque se trata de um herói da modernidade (ou pós-modernidade): HP (que não a marca de "hardware" e "software").
Quem eventualmente tenha sido o responsável por estas palavras (que todos desconhecemos) não se responsabiliza, de todo, por eventuais comentários menos próprios que daqui resultem. O nome que aparece no post é fictício e qualquer semelhança com a realidade terá sido infeliz coincidência...

sexta-feira, agosto 03, 2007

Três mensagens num momento de pausa para férias

Porque as minhas férias chegaram, faço uma pausa nas lides bloguísticas. Voltarei em Setembro, depois de aproveitar o bom tempo e carregada de muitos e novos "Mundos de vista"! :-)
Com votos de BOAS FÉRIAS para todos, deixo três mensagens. As duas primeiras retiradas das paredes de dois restaurantes recentemente "visitados". A última extraída da letra da divertida canção do Mika (sim, o faltoso do Sudoeste!)
Porque, de facto, em Agosto, com o sol, a praia, a diversão, as viagens, ... não garantimos a frescura dos ZOOMáticos, nem a qualidade das "Curtas sobre metragens" e mesmo os "Portos de vista" podem não ser caseiros...

Porque, espero, em Setembro - que chega num instante! :-( -, voltaremos todos – treteiros e visitantes – a esta amena tertúlia bloguística! :-)

E, por fim, a mensagem mais importante: "Relax, take it easy !"

quarta-feira, agosto 01, 2007

ZOOMático com sabor a férias II

Fruto da mesma recordação de há um par de dias, aqui fica outro mosaico, para outros dois amigos que vão dar uma volta pelo Benelux. Com votos de uma óptima viagem!
E parece que este é um destino muito apreciado, neste ano, pelos que me rodeiam! :-)
Linha superior da esquerda para a direita: 1. Central Station, Amesterdão; 2. Hofvijver em A Haia; 3. A Catedral de Saint-Michel, Bruxelas; 4. Porto de Roterdão.
Linha intermédia da esquerda para a direita: Uma casa medieval de tijolos, Bruges; 2. Menneken Pis (com um dos seus inúmeros trajos); 3. Perfil ao entardecer dos edíficios na Grand Place, Bruxelas; 4. Palácio Grand Ducal, Luxemburgo.
Linha inferior da esquerda para a direita: Grand place, Bruges; 2. Passeio pelos canais, Bruges; 3. Maastricht; 4. Atomium, Bruxelas

Do meu e-mail (IX)


Porque o aquecimento global é um tema que nos devia fazer pensar, mesmo em tempo de férias ...
Sobretudo quando são tão visíveis as suas desastrosas consequências.
Neste dia cinzento de verão, depois de um dia tão quente como o de ontem, fica uma mensagem com 15 anos ... para que algum dia as acções reflictam a urgência destas palavras!