Como sempre, ler o livro e depois ver o filme transforma este último num perdedor para o primeiro. “Blindness” não será excepção, mas tem a seu favor a extrema fidelidade ao “Ensaio sobre a Cegueira” de Saramago. Todavia, aqui e além falta chama, como se o miolo da história não contasse com a sageza que se detecta no retrato pungente das atrocidades que qualquer um de nós, em situações extremas, é capaz de perpetrar.
Um elenco de bons actores dá veracidade à invenção, fazendo-nos reflectir sobre aquelas partes mais escuras que temos dentro de nós. E se o “mal branco” grassasse, como reagiríamos? Provavelmente de modo muito idêntico ao que agora está na tela. A lembrar que a “massa humana” é toda a mesma. Com melhor ou pior “outfit”, com mais ou menos petulância.
Um elenco de bons actores dá veracidade à invenção, fazendo-nos reflectir sobre aquelas partes mais escuras que temos dentro de nós. E se o “mal branco” grassasse, como reagiríamos? Provavelmente de modo muito idêntico ao que agora está na tela. A lembrar que a “massa humana” é toda a mesma. Com melhor ou pior “outfit”, com mais ou menos petulância.
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