René Magritte, L'Empire des Lumières, 1953-54, Museu Guggenheim, Nova Iorque.
As pedras não ardem,
os corpos não se extinguem.
Apenas tu ardes
na memória do Sonho
que vivo acordado
em sobressalto de
pedra vulcânica, doce, amargurada.
[Silêncio. Entras. Eis-te!]
Agora, as pedras já ardem!
O teu corpo já queima!
Tudo em ti exala segredo
e Vida. E Morte.
Que ardam as Pedras!
Qu'irrompa a Vida!
Idanha-a-Velha, 29.12.2007 Primeiro verso dado por rocky.
F.L.
1 comentário:
A poesia está de novo presente, com força e sentido. As pedras, sonho vida e morte como tudo se conjuga....gostei muito....Parabéns. Já agora qu'irrompa a Vida
Enviar um comentário