segunda-feira, março 03, 2008

As pedras não ardem


René Magritte, L'Empire des Lumières, 1953-54, Museu Guggenheim, Nova Iorque.

As pedras não ardem,
os corpos não se extinguem.
Apenas tu ardes
na memória do Sonho
que vivo acordado
em sobressalto de
pedra vulcânica, doce, amargurada.

[Silêncio. Entras. Eis-te!]

Agora, as pedras já ardem!
O teu corpo já queima!
Tudo em ti exala segredo
e Vida. E Morte.

Que ardam as Pedras!
Qu'irrompa a Vida!

Idanha-a-Velha, 29.12.2007 Primeiro verso dado por rocky.

F.L.

1 comentário:

Anónimo disse...

A poesia está de novo presente, com força e sentido. As pedras, sonho vida e morte como tudo se conjuga....gostei muito....Parabéns. Já agora qu'irrompa a Vida