Varium et motabile sempre femina.
A mulher sempre foi um ser vário e mutável.
Virgílio, Eneida, IV, 569.
Depois aproveitado este mote por Vítor Hugo na sua obra Le Roi s'Amuse, bem como por Piave, para encerrar o libreto da ópera Rigoleto, com o famoso la donna è mobile.
10 comentários:
Caro Filipelamas,
Já que está a depreciar o mulherio ao menos que seja com correcção: escreve-se semper e não sempre !
Cave quid dicis, quando, et cui...
encontra-se esse atributo em muitos homens hoje em dia...
:-)
E também no D.Juan, no Casanova...
CSD
Cara Thumbs,
A Enciclopédia diz que é assim, embora também o tenha achado estranho...
E quanto ao mulherio, não é em tom depreciativo que Virgílio escreve. Limita-se a verificar uma realidade que, como diz a CSD, também se aplica aos homens, embora seja mais clara nas mulheres:)
Ah!
E não te esqueças:
Draco dormiens nunquam titillandus!
Acrescentaria: Varium et motabile semper femina propter fragilitatem sexus...
Ao abrigo do direito de resposta:
Caro Filipelamas: Cur ante tubam tremor occupat artus?
Caro GBN: Timendi causa est nescire
O tempora! O mores!
Veritas, ignorantia neminem excusat. Et veritas, homo sum, humani nihil a me alienum puto... sed, quousque tandem, Thumbelina, abutere patienta nostra?
PS:
Caro Filipelamas:
A V/ enciclopédia deve ser de uma edição especial em circulação apenas no Reino do Forno!
Uma consulta rápida ao livro de latim do 12º ano, e fontes cibernéticas (Project Gutenberg, entre outras) confirmam a grafia apenas ;):
Varium et mutabile semper femina
Thumbelina:
adversus solem ne loquitor et in pace, ut sapiens, aptarit idonea bello.
LOL
Caro Filipelamas:
Primum millium pardalorum est
:P
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