Restaurante KOOL
Aberto de terça a sábado ao almoço e jantar e ao domingo ao almoço. Das 12.30 às 15 e das 20 às 24 (nos dias de espectáculos na Casa da Música abre às 19.30).
Casa da Música (Piso 7)
Av. da Boavista 604-610
Porto
tel. +351 226 092 876
fax. +351 226 092 877
kool@restaurantekool.com
O que está na moda não é necessariamente bom. Verdade tão insofismável quanto de palmar racionalidade, é de aplicação directa ao restaurante “KOOL” da Casa da Música. De «cool» só mesmo o nome.
Comece-se por um atendimento de fraca qualidade, sem a educação exigida num local que se pretende algo restrito e que pratica preços bem acima da média. Exemplifiquemos: apesar de existir uma espécie de bengaleiro, não houve uma alma que viesse receber os casacos dos circunstantes. Só um olhar um pouco reprovador fez com que os funcionários novatos e, aparentemente pouco experientes, lá se dispusessem a livrar-nos do peso.
Junte-se um ambiente impessoal, a que não é alheia a arquitectura de paredes muito altas, deixando um ar desconfortável à sala, iluminada q.b., com mesas distantes umas das outras (interessante para conversas mais recatadas), com um enorme bar e uma escultura de garrafas azuis… em forma de garrafa.
Passámos as entradas e fomos para os pratos principais. Pedimos filetes de pato salteados com piri-piri, timbalo de fettuccine e legumes e um prato de filetes de atum. Para nosso espanto, os pratos, típicos de uma cozinha de autor, para além da boa apresentação, vinham com os alimentos frios e, no caso do pato, mal cozinhado. A quantidade é diminuta, mas isso não é grave, se atendermos a uma certa vertente da «nouvelle cuisine».
Carta de vinhos de bom nível. As sobremesas foram o melhor. «Bolinho da avó de cenoura com mousse de chocolate branco» e «ganache de chocolate preto e avelã» estavam muito bem confeccionados e deram algum colorido a uma refeição sofrível.
Melhor mesmo a vista que se alcança do «balcony». A Boavista a nossos pés, com uma iluminação pardacenta e um frio típico do nosso Porto foram o que retivemos da visita.
Um restaurante a não repetir!
As fotos, como sempre, são assinadas pela RTP!
6 comentários:
É mais um daqueles em que a relação qualidade/preço é de proporcionalidade inversa...
Qualquer dia temos de combinar uma almoçarada/jantarada, algures!
Hoje bebi um Casa de Alorna, Touriga Nacional, reserva 2003. Muito simpático. Confesso que não era tão encorpado como o Cartuxa tinto 2002 mas era mais suave, menos exigente.
Meu caro Baudolino,
Será um gosto! É só marcar!
Mais lá para a frente, a gerência do Tretas terá uma surpresa nesse domínio... E mais não posso dizer!
Abraço.
Mais um comentário, apenas para secundar as palavras de filipelamas.
Aqui, sim, tal como ele o diz, trata-se de uma experiência pouco recomendável. Da refeição destacou-se, de facto a sobremesa (até, porque essa era mesmo para servir gelada!)
O atendimento ficou aquém do exigido para um restaurante da categoria em que este se pretende inserir! Apesar da simpatia e e esforço dos empregados - faltava-lhe a preparação para desempenho do cargo com mestria. Nem sequer o espaço é espacialmente apelativo: é muito amplo, a decoração é corriqueira e não quebra o ecesso de betão da carapaça da cobertura... e nem existe a esperada janela com vista para o mar.
É preciso ir a um patamar exterior, para os lados dos wc`s, para apreciar numa perspectiva superior, a bela rotunda da Boavista. De facto, essa zona é o verdadeiro pólo de atracção (e diversão!?!) do piso 7.º da casa da Música.
Ah, quanto às palavras do Baudolino, subscrevo a resposta do filipelamas! :-)
tinha uma certa curiosidade, mas por uma razão ou outra, perante outras opções, fui sempre excluindo esta. :)
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