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No centro de Dublin, na movimentada O'Connell Street, há uma estátua que prende a nossa atenção.
Um homem de braços erguidos, em posição de orador e de guia de multidões parece interpelar-nos e exigir-nos mais do que uma simples passagem por uma cidade de que se aprende a gostar, principalmente pela afabilidade das suas gentes.
Trata-se de James (Big Jim) Larkin (Séamas Ó Lorcáin - 1876-1947), importante fundador do movimento sindicalista do Éire e impulsionador do Dublin Lockout de 1913 que esteve na base, para além de uma multiplicidade de outros factores, da independência da Irlanda, em 1922, com a entrega do poder, no Upper Yard do Castle of Dublin, por parte do Vice-Rei (representante da coroa do Reino Unido) a Michael Collins, do então recém-criado Estado Livre da Irlanda.
Mais do que o movimento sindicalista, mais do que o apoio à revolução bolchevique e os ensinamentos da doutrina comunista que Larkin foi beber nos EUA (valendo-lhe uma condenação em pena de prisão, entretanto parcialmente perdoada), d
e entre os muitos discursos inflamados deste nacionalista (porventura hoje tido como terrorista...), há uma frase que se encontra numa lápide aposta na dita estátua e que trouxe gravada em letras que não quero esquecer:
Les grands ne sont grands que parce que nous sommes à genoux: Levons-nous!
Ní uasal aon uasal ach sinne bheith íseal: Éirímis!
The great appear great because we are on our knees: Let us rise!
O francês, o gaélico e o inglês dão uma dimensão ainda mais universal a uma verdade em si mesma comum a toda a Humanidade.
Um homem de braços erguidos, em posição de orador e de guia de multidões parece interpelar-nos e exigir-nos mais do que uma simples passagem por uma cidade de que se aprende a gostar, principalmente pela afabilidade das suas gentes.
Trata-se de James (Big Jim) Larkin (Séamas Ó Lorcáin - 1876-1947), importante fundador do movimento sindicalista do Éire e impulsionador do Dublin Lockout de 1913 que esteve na base, para além de uma multiplicidade de outros factores, da independência da Irlanda, em 1922, com a entrega do poder, no Upper Yard do Castle of Dublin, por parte do Vice-Rei (representante da coroa do Reino Unido) a Michael Collins, do então recém-criado Estado Livre da Irlanda.
Mais do que o movimento sindicalista, mais do que o apoio à revolução bolchevique e os ensinamentos da doutrina comunista que Larkin foi beber nos EUA (valendo-lhe uma condenação em pena de prisão, entretanto parcialmente perdoada), d
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Les grands ne sont grands que parce que nous sommes à genoux: Levons-nous!
Ní uasal aon uasal ach sinne bheith íseal: Éirímis!
The great appear great because we are on our knees: Let us rise!
O francês, o gaélico e o inglês dão uma dimensão ainda mais universal a uma verdade em si mesma comum a toda a Humanidade.
5 comentários:
Já aprendi algo: obrigada!
..AGORA VOU TER DE ME PIRAR DA NET!
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... (.....).... Oooo.............
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.NOTICIAS DA VIAGEM!VIM A CORRER!
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BJ SONY
que vontade me deu de viajar!ter essas pequenas surpresas que ficam para sempre, que nos fazem demorar mais naquele bocadinho de mundo concreto.gostava muito de ir a Dublin, e sem dúvida que o texto ainda nos impele mais a ir. a frase faz sentido. anda na cabeça uns quantos dias. já sei como sou, vai andar.* obrigada pela partilha constante.
É verdade! Trata-se de uma estátua "viva"! É impossível ficar indiferente ao mote que Larkin nos propõe. É impossível passar por este monumento sem responder ao apelo que ele nos dirige! Aqueles braços exortam-nos a um despertar que devemos trazer para o quotidiano. A força das palavras que lá se encontram inscritas é extraordinária, tão extraordinária como a verdade que elas encerram. Desconhecia Larkin e os seus feitos. Passei a admirá-lo e fiquei com uma imensa vontade de saber mais coisas sobre ele e sobre a história da Irlanda.
Estranha coincidência... Dublin é uma das cidades que fazem parte da minha lista «a visitar antes de morrer», e encontro-me a ler, ainda por cima, a obra de James Joyce - Dubliners. É uma cidade que me parece carregada de história e onde creio que vá sentir ainda uma certa mística dos tempos antigos.
"When you remember that Dublin has been a capital for thousands of years... it seems strange that no artist has given it to the world"
Não conhecia a estátua, mas as letras nela gravadas dizem-me muito. Não devemos limitar-nos a eleger «heróis» nos quais delegamos toda a bravura, inconformismo e força empreendedora. Devemos ser nós a tomar as rédeas do nosso futuro!
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