domingo, abril 15, 2007

Lições de Dublin (II)


Hélas!

To drift with every passion till my soul
Is a stringed lute on which all winds can play,
Is it for this that I have given away
Mine ancient wisdom, and austere control?
Methinks my life is a twice-written scroll
Scrawled over on some boyish holiday
With idle songs for pipe and virelay,
Which do but mar the secret of the whole.
Surely there was a time I might have trod
The sunlit heights, and from life's dissonance
Struck one clear chord to reach the ears of God:
Is that time dead? lo! with a little rod
I did but touch the honey of romance -
And must I lose a soul's inheritance?

Oscar Wilde (Dublin, 1854 - Paris, 1900), The Collected Works of Oscar Wilde, Londres: Wordsworth Editions, 1997, p. 769.

3 comentários:

Thumbelina disse...

Voilà!

Um post sobre o meu "all time favourite"!

Embora toda a sua obra (e vida) seja genial devo dizer que prefiro, by far, a sua prosa cheia de tiradas cáusticas e, aparentemente, cínicas...

Aproveito para deixar aquela que considero uma das maiores verdades alguma vez dita:

"Only dull people are brilliant at breakfast."

An Ideal Husband, 1893, Act I

;)

rtp disse...

De Oscar wilde conheço muito pouco. E só conheço prosa. Do que li destaco "O retrato de Dorian Gray". Já há muito que pretendia ler mais obras de O. Wilde. Com este post ganhei, no entanto, vontade de me aventurar pela sua poesia.
Sabia que a literatura irlandesa era rica, mas estava longe de saber quão rica era. Desconhecia (ou não tinha assimilado a informação) que alguns escritores que mais aprecio são irlandeses. A Irlanda tem, de facto, uma galeria de escritores famosos, de qualidade - muitos agraciados com prémios Nobel.
Fiquei rendida à poesia de Yaets! Hei-de colocar um poema dele aqui no blog! :-)

Anónimo disse...

Como disse Oscar:
"Devemos resistir a tudo, menos a uma tentação"