Rembrandt, Lição de Anatomia do Dr. Nicolaes Tulp, 1632, Galeria Real de Pintura Mauritshuis, Haia.
Em caravelas de quietude
São setas de virtude
Em alvos escolhidos.
Gesto quedo e tranquilo
Em cabelo salpicado
De Luz d’eterno brilho
E na fronte espigado.
Momento d’espiga
Do pão por ti amassado
Em violentas pancadas
De ternura caramelizada.
Acoberta-se de jeito ergonómico!
F.L.
4 comentários:
A poesia está em ti,nas ideias, nas palavras nas figuras, como tudo é simples e belo.....Grande abraço
O silêncio mata mais que automóveis.
Em silêncio, o mundo se desmorona e as águas do poço da alma sobem e transbordam, contaminando o tempo e espaço com o que somos em nós e para nós...
Um belo poema,
abraço bloguénico
(...)
felizmente,há os versos, último esconderijo da pureza.porque os destinos são os versos e os pombos que cruzam o céu em círculos que sempre regressam.
(...)
josé luís peixoto
«a criança em ruínas)
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