"- Patifes, santos, nunca vi nada disso. Nada é preto ou branco, é o cinzento que se impõe. Homens ou almas, tanto faz... Tu és uma alma cinzenta, estranhamente cinzenta, como todos nós ...
- Palavras, nada mais que palavras ...
- Que mal te fizeram as palavras?"
Philippe Claudel, "Almas cinzentas", Edições ASA, p. 89.
1 comentário:
O cinzento é a cor que vai reinando no jogo do maniqueísmo. Não tanto o do persa Manes que deu nome à teoria, mas aquela que vai passando pela etiquetagem que todos, voluntária ou involuntariamente vamos fazendo no dia-a-dia.
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