quarta-feira, julho 12, 2006

Lírio branco



Desejara hoje ver Tanatos
Face a face, dente a dente.
Atirar-lhe-ia qual Pilatos:
-Lavo as mãos do Omnipotente!

Quisera entregar-te uma flor
Para mergulhar no fundo do torpor!

É cedo ainda para me teres
Enjaulado no teu banco eterno.
-Prepara-te então para renasceres
E conquistares o teu Eu fraterno!

Conseguira entregar-te uma flor
Para emergir do fundo do torpor!

Caminho errante sem descanso,
Mas com a paz do lírio branco.

F.L.

2 comentários:

joaquim.guilherme.blanc disse...

belo! este poema merecia o "irises" como imagem, sr.professor.

filipelamas disse...

Concordo! Ainda tou pouco treinado na arte de sacar imagens da net...