Desejara hoje ver Tanatos
Face a face, dente a dente.
Atirar-lhe-ia qual Pilatos:
-Lavo as mãos do Omnipotente!
Quisera entregar-te uma flor
Para mergulhar no fundo do torpor!
É cedo ainda para me teres
Enjaulado no teu banco eterno.
-Prepara-te então para renasceres
E conquistares o teu Eu fraterno!
Conseguira entregar-te uma flor
Para emergir do fundo do torpor!
Caminho errante sem descanso,
Mas com a paz do lírio branco.
F.L.
2 comentários:
belo! este poema merecia o "irises" como imagem, sr.professor.
Concordo! Ainda tou pouco treinado na arte de sacar imagens da net...
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