quinta-feira, março 31, 2011

Anima mea!

Alma magnífica esta que me conforta e me ampara. Tesouro escondido que paulatinamente se revela. Só tu me susténs, só tu me identificas. Em indizível Magnificat te tens vindo a transformar. Luz, paz e serenidade vens irradiando. Alegria da criação humana bebo em ti, pedindo-te emprestada a Torga. Esteio da vida pós-niilista.
Tu, Alma! Simplesmente tu!

terça-feira, março 29, 2011

quinta-feira, março 24, 2011

Pedimos desculpa pela interrupção


A crise segue dentro de momentos... agora estamos em "campanha eleitoral".
"Please do not disturb".
Vêem aí os "soundbytes" e os sacos plásticos, as canetas e as bandeirinhas. Propostas? É preciso?

segunda-feira, março 14, 2011

Já não falta mais nada

Calculismo

Aí vem a dramatização e a vitimização, depois de o agente ter incendiado todo o sistema político-constitucional. Calculismo político em estado puro, hoje, às 20 h, numa televisão perto de si...

sábado, março 12, 2011

Porra!!


Vou dizer uma banalidade: estou mesmo muito preocupado com o nosso País, com todos nós.
É certo que em matéria de crises, devemos ter sempre a perspectiva da História e Portugal é pródigo em ultrapassar algumas gravíssimas situações económicas, sociais e políticas. Todavia, o que mais me inquieta é que agora são os jovens mais qualificados que se vêem forçados a sair de cá em debandada, deixando no País aqueles que não quiseram ou não puderam aceder a uma formação mais completa. Estamos a desbaratar o nosso ouro.
Mais ainda, mesmo que com manifestações mais que legítimas, o dito "Povo" está deprimido, sem perspectivas, sem vontade ou alento. Exactamente aquilo que, nos momentos-chave nos fez dar a volta por cima.
Ficaremos como quê? Estância turística? Não conseguimos ombrear com outras bem mais cotadas e preparadas. Como País da tecnologia? Não me parece. Agricultura é uma anedota, os serviços são demasiados e a indústria, descontados núcleos de excepção, sobrevive.
O pior é que a crise actual é estrutural e não conjuntural. Contende com todos os problemas por resolver desde o fim dos Descobrimentos. São séculos em que estivemos a varrer para baixo do tapete e agora já não nos aguentamos em cima dele.
Linguagem catastrofista? Basta olhar em redor. Isto não adianta nada. Sim, claro. O ideal é ter soluções. Muitas delas têm sido aventadas, mas não se queira resolver em alguns anos o que se não quis ou soube fazer em séculos.
Continuaremos, por isso, a viver tempos difíceis em algo que não deverá andar longe de mais um quartel de século. Quem, como eu, vai tendo emprego, mantém-se por cá, mas se o não tivesse ou se o perder, o mais certo é mesmo juntar-me ao leque da "valise de carton", agora com canudos à mistura.
Raio de sina? Triste fado? Nada disso, isto é mesmo o que nós todos somos!

sexta-feira, março 04, 2011

Nikolai Lugansky



Nikolai Lugansky - Johannes Brahms, 6 Peças para piano, op.118, Intermezzo n.º 2.

Belíssimo concerto de Nikolai Lugansky, ontem, na Casa da Música.
Magnífico em Schumann (Carnaval de Viena) e Rachmaninoff (Sonata n.º 1 em Ré menor, op. 28). Sublime na interpretação das "6 peças para piano" de Brahms.

terça-feira, março 01, 2011