"O discurso do Rei" impressiona pelas duas interpretações soberbas de Colin Firth e de Geoffrey Rush. Ficamos speechless ao vê-los e a dupla funciona com marcada qualidade. Mais ainda, com um humor muito british, como se impõe. Ver um simples zé-ninguém dar ordens a um monarca na década de 30 do passado século não é para qualquer um. A leveza com que Rush o faz é de sublinhar.
Firth tem aqui um dos seus melhores papéis. O modo como interiorizou a gaguez é brilhante, assim como o misto de fleuma e de sentimentos que assolavam o interior de réis ainda em adaptação às mudanças no Império e ao dealbar da II Grande Guerra.
Vale ainda como documento histórico, relatando o processo de abdicação de Eduardo VIII por via do desejo deste casar com Wallis Simpson.
Quase que se fica com pena dos monarcas... mas se pensarmos melhor, pena mesmo era do povo que não tinha as mesmas mordomias...
Nomeações bem merecidas aos Óscares! A ver vamos!
Firth tem aqui um dos seus melhores papéis. O modo como interiorizou a gaguez é brilhante, assim como o misto de fleuma e de sentimentos que assolavam o interior de réis ainda em adaptação às mudanças no Império e ao dealbar da II Grande Guerra.
Vale ainda como documento histórico, relatando o processo de abdicação de Eduardo VIII por via do desejo deste casar com Wallis Simpson.
Quase que se fica com pena dos monarcas... mas se pensarmos melhor, pena mesmo era do povo que não tinha as mesmas mordomias...
Nomeações bem merecidas aos Óscares! A ver vamos!
2 comentários:
Vi ontem... Muito bom, óptimo mesmo. E com um humor excelente!
Sim, é um filme excelente, sem dúvida!
E o Colin Firth está soberbo! Assim como O Geoffrey Rush.
Quanto ao primeiro não duvidei da justiça da atribuição do muito previsível Óscar para melhor actor principal. Depois de ver Jeff Bridges em "Indomável" fico com sérias dúvidas sobre esse merecimento. E o que eu queria ver "Biutiful" para ver se Bardem ombreia, de facto, com estes dois.
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