"Embargo", de António Ferreira, baseado na obra homónima de José Saramago, é uma experiência de "nonsense" e de algum humor. Um homem preso ao carro que urina pelas pernas abaixo, um coelho "mágico", uma trotinete em troca de uma máquina ultra-moderna que elabora desenhos tridimensionais de pés que seria a grande aposta da indústria do calçado...
Interpretações fraquinhas, com falta de vigor e de expressão, luz fraca e planos antiquados compõem o ramalhete.
Vale por alguns momentos de humor e por alguma alegoria do Homem preso à máquina, à tecnologia, por alguma (pouca) densidade de um diálogo entre pai e filha, pelo alheamento da realidade.
Obrigado à T. e ao T. pelo convite:)
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