domingo, janeiro 31, 2010

Invictus


Invictus, Clint Eastwood, 2009

Mandela: "Forgiveness liberates the soul.
It removes fear. That is why it is such a powerful weapon."
Invictus

Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.

William Ernest Henley (1849–1903)

5 comentários:

x disse...

gostei muito. um lado do eastwood muito diferente de 'grand torino' ou 'milion dollar baby'. uma mensagem de esperança incrível (principalmente no que a áfrica respeita) e oh que interpretação de morgan freeman.*

Helena disse...

Tenho mesmo que ver este. Para meu desconsolo, quando ia comprar bilhete, no Sábado, já estava esgotadíssimo :(

rtp disse...

É verdade, X. :-)
Também gostei bastante do filme, como obra cinematográfica. Da interpretação dos actores (o Morgan Freeman, um dos actores da minha predilecção, é muito bom a vestir a pele de Mandela, a ponto de, a dado passo no filme, eu tentar recordar, sem sucesso, a imagem do verdadeiro Mandela. Não conseguir desprender-me da máscara (personagem!) do actor até que no genérico final aparece o sorridente Mandela), da história (de como a aquele episódio relacionado com o campeonato do mundo do rugby nos dá os traços de carácter de um homem e como traduz o pulsar de uma nação dividida), da forma como a história é contada...
Mas acima de tudo, gostei do filme por me dar conhecer um pouco mais de Mandela.
Tal como já tinha ficado maravilhada com o exemplo inspirador deste homem bom noutro filme. Falo de "Goodbye Bafana",muito diferente do "Invictus", pois é um biopic mais convencional. Mas como termina pouco depois da libertação de Mandela, o Invictus serve-lhe quase de continuação em termos cronológicos.

Por isso, Helena compreendo que não queira perder este filme! Espero que da próxima vez tenha mais sorte! ;-)

Inês disse...

Fui ver o filme há pouco e por acaso quando chegou a 'esta parte' alguém perguntou 'Isto vai aparecer amanhã no teu blogue, não vai?' e eu ri-me e respondi: 'não, porque já aparece noutro blogue que costumo ler...não posso repetir' :)

Também sou fan do Morgan Freeman, que está, de facto, perfeito no papel. E aquela voz...ninguém tem uma voz como aquela! Só o rugby é que não me convence por nada deste mundo...acho que deve ser dos desportos mais feios que existem, apesar da maneira como é retratado neste filme (é impossível não vibrarmos com o jogo da final!!). Enfim, não há como o ténis ;p

Me, Myself and I disse...

O filme é engraçado, embora demasiado parado e pouco revelador.
As interpretações pareceram-me demasiado light e o filme pouco assertivo, o que me surpreendeu pela negativa, já que n corresponde ao habitual no já clássico e consensual Eastwood, promovido quase a John Ford ou Kazan dos tempos modernos.
Este ano parece-me que é ano da revelação Tom Ford com o seu "A Single Man" e de Kathryn Bigelow com o "Hurt Locker". Os Bafta e os Screen Actors Guild confirmam.
A ver, os dois...mais o Colin Firth que leva melhor actor for sure.
A não ser que haja uma espécie de "recompensa" para o talento ignorado de Jeff Bridges, que já merece há algum tempo o devido reconhecimento pelo brilhante actor q é. O filme é "Crazy Heart" e é outro must destes "oscarizáveis".
Ficam as sugestões e os cumprimentos aos blogueiros ;)