Allegory of Sight, Jan Brueghel The Elder e Peter Paul Rubens, c. 1619, Museu do
Alimento da alma
Resplandecente
Em boca açucarada
De lábios carnudos guarnecida.
Pedaço de céu
Antolhado de brisa
Que perpassa
Em conjugações de matizes mil.
Dor:
Gemido lancinante
Afastado da ombreira do Tempo
Recordado em trechos musicados
Por uma noite de chuva intrépida.
4 comentários:
Deo gratias!
O poeta voltou! E em grande!
Com belas definições!
O riso e até o olhar indiciavam uma toada mais alegre do que a habitual. Mas lá está a "dor", pungentemente definida!
Em boa hora regressas!
Muito tempo passou enfim chegou, com sentido e precisão falando do riso para a alma e do momento de dor da mesma sentida de forma única e expressada como só o poeta sabe....Bem hajas, Um grande abraço
Como poderei felicitá-lo à altura de tão fascinante "mistura" de palavras?
Sem hipótese...
Beijos*
BEAUTIFUL!
Quero mais!
CSD
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