sexta-feira, outubro 20, 2006
Reflexos
O rosto reflectido no chão da sala
Transforma o limite em mar imenso.
Os traços da face de nevoeiro cerrado
Mantêm à tona a verticalidade da gente.
Nessa outra dimensão por baixo do chão
Assumiste os teus defeitos e qualidades,
Deixaste-te ver em pele crua e azeda,
Mas o que vi foi único porque verdadeiro.
Chão de granito espelhado,
Espelho reflectido de sentimentos,
Pudera eu ter um chão como este
E nunca na vida me enganaria!
Porém, ver alguém a contra-luz
É realidade irreal agridoce,
Mais suportável que a verdade.
E na verdade quem está interessado,
Afora o tolo que anda enganado?
F.L.
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1 comentário:
Mais uma visita gratificante.
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