Jean-Désiré-Gustave Courbet, La Mer orageuse, 1870, Musée d'Orsay.
Murmúrio de branca espuma,
Rochedo isolado no mar,
Espelho de sol pela brisa batido.
Tudo observo em manhã de bruma
Enquanto prolongo as asas no ar
E ofegante saúdo o dia despido.
Livre, em silêncio acompanho a maré
De peixes que falam em água sem pé:
-Sereia endeusada, é hoje, não é?
Dia enorme junto ao pescador,
Rede lançada enlaçada de dor
Que apaga lembrança do dia d'ardor!
F.L.
1 comentário:
le bateau...toujours le bateau
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