Henri-Julien-Félix Rousseau, La Guerre, 1893-4, Musée d’Orsay. Tranquilidade ao olhar
A prata do rio que serpenteia
O sereno encaixar
No mar perdido de Pompeia.
Paz na espera
Por ti com quem sonho
Mais que uma quimera
Do coração que transponho.
Certeza na recta
Que para mim tracei,
Longe da meta
Que em ti eu sei.
Recta irregular,
Geometria da emoção,
Sempre a rabiscar
O pulsar da paixão.
-Comandante, a batalha está perdida!
-É o mais certo, valente companheiro…
-Vamos então salvar a vida!
-Como, se a vida morreu primeiro?
F. L.
6 comentários:
Vale mais perder uma batalha na vida do que a vida numa batalha.
Jokinhas
É uma grande verdade e uma excelente máxima! Obrigado pela visita. Bjs.
merci, filipelamas, pour le compliment, your site seems very interesting, malheureusement je ne comprends pas le portugais, ou très peu....
perception
muito bonito, muito inspirado.. o menino tem um dom ;)
não pode haver pulsar da paixão se há tranquilidade no olhar.
Mas, o poema não deixa de ser lindo,pese embora a contradição.
Tudo depende do tipo de paixão. Com as naturais dúvidas subjacentes ao tema, diria que a paixão duradoira consegue mesmo operar esse aparente paradoxo. Mas destas coisas pouco se percebe:)
Obrigado pela visita e parabéns pelas Deusas:)
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