Acordei com flocos de sol na almofada,
entre raios de esperança na mesa posta do
pequeno-almoço glutão.
Vesti-me a sonhar com algodão doce
envolvido em xaropes vermelhinhos
de romãs e framboesas.
Deitei-me ao mundo em nuvens
de leveza e jurei que o dia
seria um eloquente exercício de Felicidade.
Afinal foi mais ou menos
normal, o dia!
A Felicidade q.b. e
a noite está aí.
A normalidade de um dia
atrás de outro,
o desfiar do tempo em direcção
ao infinito (dizem… E quem diz ao certo?).
Mesmo que seja finito,
há uma casa para onde regressar,
um regaço à espera,
uma mão estendida em
santidade oferecida.
Afinal, foi um bom dia!
F.L.
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