Viver desconcertado
com a aurora da manhã,
com o sol da tarde,
com as estrelas da noite.
Passear pela cidade e
contemplar edifícios decadentes,
prédios luzidios e funcionais.
Deambular pelos rostos:
fartos de viver, uns,
sedentos de vida, outros,
irradiando calor, uns poucos,
encantados pelo bicho da vida, todos.
Por entre desabafos, sussurros e gritos,
ecoa um plano superior,
uma gaivota desagrilhoada no infinito,
um barco que faz cócegas ao horizonte,
uma criança que nos desarma a sorrir.
Contrastes, inquietações, sentimentos
poderosos de ter e não ter,
de poder e amar.
[Amar é poder ou somente poder amar?]
F.L.
3 comentários:
é amar (simplesmente). um abraço. *
é tudo (?)
devia ser
viva o excesso de amor
:)
Enviar um comentário