sábado, outubro 31, 2009

Sunny Road - Emiliana Torrini




Emiliana Torrini @ Centro Cultural de Vila Flor, Guimarães

quinta-feira, outubro 29, 2009

Parabéns Direito à cena!

Como fãs confessos do direitoÀcena, não podíamos deixar de assinalar, aqui no T&L, o seu aniversário.
Os nossos parabéns pelos 10 anos a todos os que fazem parte desse extraordinário grupo!
Que esta seja a primeira de muitas dezenas numa longa existência! E, já agora, que nós possamos continuar a aplaudir os (muitos) futuros sucessos do dÀc!

Aproveitamos, por isso, para nos associar à divulgação de uma das iniciativas de comemoração do aniversário.
Vamos ao teatro com o dÀc?
Aqui fica o convite à FDUP para assistir com a malta do direitoÀcena, à próxima produção do TECA.


"Emilia Galotti"de
Gotthold Ephraim Lessing
dramaturgia e encenaçãoNuno M Cardoso
interpretaçãoAlbano Jerónimo, Ana Bustorff, Carlos Pimenta, David Santos, Dinarte Branco, Rita Calçada Bastos, Teresa Tavares
co-produçãoO Cão Danado e Companhia, TNSJ
Nuno M Cardoso prossegue, na nossa companhia, uma viagem pela literatura alemã, com escalas em Goethe, Fassbinder e Brecht. Desta vez, resgata da sombra a mais controversa das peças legadas pelo filósofo e dramaturgo Gotthold Ephraim Lessing, um dos mais decisivos reformadores da arte dramática europeia. Estreada em 1772, Emilia Galotti foi desde então sucessivamente amada e repudiada, permanecendo uma esfinge com muitos segredos. Nunca saberemos o que verdadeiramente aconteceu no encontro entre o príncipe Gonzaga e a burguesa Galotti. E essa dúvida, que se instala no início do segundo acto, propaga-se como uma “peste emocional” até ao desenlace trágico. Emilia foi seduzida ou seduziu? Foi vítima da arbitrariedade do poder ou da fascinação pelo poder? Lacónico e perverso, o autor não esclarece nem julga as motivações das suas personagens. Em Emilia Galotti aprendemos a desconfiar da verdade. No livro Homens em Tempos Sombrios, Hannah Arendt escolhe uma frase de Lessing que lhe parece condensar a sabedoria de todas as suas obras: “Que cada homem diga o que considera verdade, e deixe ao cuidado de Deus a verdade em si!”.
6.11.2009
21h30
Teatro Carlos Alberto, Porto
Preço dos bilhetes (15 bilhetes disponíveis)
dÀc € 5
FDUP € 7,5
Reservas até dia 31.10.2009, através do email direitoacena@gmail.com ou com os membros do dÀc na FDUP

sábado, outubro 17, 2009

sábado, outubro 10, 2009

"Amália Hoje" (ontem)

Os "Amália Hoje" têm o condão, como foi ontem recordado, de trazer de novo Amália aos públicos que, como eu, não são da época em que a diva se encontrava no auge da sua carreira musical.
Ontem à noite, um Coliseu a abarrotar, com gente a cantar as letras de cor, a dançar e a pular é sempre um espectáculo inolvidável! Quando se lhe junta a orquestração e o arranjo de velhos temas com novas roupagens ditas "pop", o sucesso é garantido.
Foi um Coliseu rendido aos "Hoje", que muito vive da vocalista dos "The Gift". Alguns dirão que se assassinaram fados que deveriam permanecer imutáveis. Como em tudo, penso que é essencial distinguir as boas das más adaptações. As primeiras são também criações, ao passo que as últimas nada mais são que mau gosto. Em geral, os "Amália Hoje" conseguiram criar. Para mim, em especial, no tema "Medo".

quarta-feira, outubro 07, 2009

Pena de Morte na FDUP



Joaquín José Martinez nasceu em 1971 na cidade de Guayaquil, no Equador. Viveu em Espanha a partir dos 5 anos, mas foi nos Estados Unidos que passou grande parte da sua juventude. Em 1989 estabelece-se na Florida com os seus pais, onde estudava e trabalhava, levando uma vida normal. Isto até 1996, ano em que foi detido.

O dia da detenção

No dia 26 de Janeiro de 1996, quando Martinez regressava de casa da sua ex-mulher depois de uma visita às suas duas filhas, foi abordado pela polícia, com um grande aparato de carros e helicópteros. Joaquín foi então preso sob a acusação da morte de um casal de jovens, assassinado três meses antes.
Segundo informações que Martinez pode confirmar posteriormente, nos documentos do seu processo, o rapaz assassinado – Douglas Lawson - era filho do Sheriff da cidade de Brandon (onde ocorreram os assassinatos) e vendia drogas e a rapariga – Sherrie McVoy-Ward - era sua noiva e trabalhava como bailarina de striptease num dos espaços comerciais mais famosos da cidade.

A condenação

As acusações contra ele foram fundamentadas através de:
* Uma gravação áudio cujo conteúdo era imperceptível, mas da qual foi feita uma transcrição pelas autoridades americanas. Esta transcrição foi obtida com a colaboração da sua ex-mulher e da polícia que escreveram a sua interpretação do que se dizia na fita;
* Testemunhos dos polícias envolvidos no caso;
* Depoimentos da sua ex-mulher, da sua noiva e de prisioneiros que afirmaram que ele teria confessado o crime.

No entanto, havia provas que não o apontavam como suspeito, como:
* as impressões digitais e o ADN encontrados, que não lhe pertenciam;
* não havia quaisquer indícios no seu carro ou roupas, que foram levadas da sua casa, que o incriminassem;
* não existia motivo aparente, nem prova de qualquer relação de Martinez com as vítimas, pelo menos nos anos que se seguiram à sua saída de uma empresa onde trabalhou com Douglas Lawson.
Apesar de tudo isto, Joaquín Martinez foi considerado culpado e condenado à morte pelo assassinato de uma das vítimas e a prisão perpétua pela morte da outra, sob as acusações de “assassinato premeditado” e “roubo em domicílio”. O julgamento teve lugar na Florida, em 1997.


A revisão da pena
O caso de Joaquín José Martinez foi largamente divulgado em Espanha, onde os seus pais conseguiram mobilizar centenas de pessoas, meios de comunicação social e diplomatas, que tiveram uma influência decisiva no desenrolar do seu processo. O Parlamento Europeu, o Senado italiano, o Rei de Espanha e o Papa João Paulo II apoiaram também os apelos, para que a sua pena fosse comutada.
A condenação à morte de Martinez foi revogada pelo Supremo Tribunal da Florida no ano 2000, que ordenou um segundo julgamento.
No segundo julgamento, a acusação não pediu a pena de morte, pois diversas testemunhas de acusação alteraram o seu depoimento e a fita áudio que alegadamente continha declarações que incriminavam Joaquín, não foi considerada admissível como prova, uma vez que o seu conteúdo era inaudível. Surgiram também provas de que a transcrição da gravação áudio tinha sido preparada pelo pai da vítima, em colaboração com uma sobrinha que trabalhava no departamento policial como estenógrafa, e que este tinha oferecido uma recompensa de $10,000.
Neste julgamento, concluído a 5 de Junho de 2001, o júri absolveu por unanimidade Joaquín José Martinez depois de ter concluído que as provas contra ele eram insuficientes.
Joaquín Martinez tornou-se assim, desde 1973, no 21.º prisioneiro, no Estado da Florida, e o 96.º detido, nos Estados Unidos da América, a ser exonerado depois de ter estado no corredor da morte.
Nos meses que se seguiram à sua libertação, Joaquín Martinez viajou pelas principais cidades espanholas, para conhecer e agradecer às pessoas que lutaram pela sua libertação.
No dia 20 de Junho de 2001, foi recebido pela Comunidade de Santo Egídio em Roma e participou numa iniciativa no Coliseu, cujas luzes acenderam em celebração da abolição da pena de morte no Chile e da comutação da sentença de morte de Martinez. Sempre que alguém é poupado da sentença de morte ou algum país se torna abolicionista, as luzes brancas do Coliseu dão lugar a luzes douradas, como símbolo da oposição internacional à pena de morte.
Nos últimos anos, Joaquín Martinez, tem dedicado a sua vida à luta contra à pena de morte e ao apoio a prisioneiros que enfrentam esta sentença.
Fonte: Amnistia Internacional Portugal.

Dia 14 de Outubro, Martinez virá ao Porto dar-nos o seu testemunho.

Apareçam! às 17h na Faculdade de Direito da UP

sexta-feira, outubro 02, 2009

Sealife


Isto anda muito parado...
Só um pensamento/opinião partilhado: se já foram ao "Sea Life", não obstante a ideia até ser engraçada, não acharam o espaço pequeno demais para o preço que cobram? Fiquei desconsolado...
Gira, gira, é a publicidade, como se vê aqui...