O novo filme de Sam Mendes destaca-se, entre outras coisas, pelas boas interpretações (sobretudo de Michael Shannon e de Kate Winslet) e pela história que conta (da autoria de Richard Yates).
Revolutionary Road retrata a "hopeless emptiness" que invade a vida do simpático casal Wheeler confrontado com a escolha entre um conformado e promissor comodismo e uma louca e incerta prossecução dos sonhos.
Revolutionary Road retrata a "hopeless emptiness" que invade a vida do simpático casal Wheeler confrontado com a escolha entre um conformado e promissor comodismo e uma louca e incerta prossecução dos sonhos.
Deixa ao espectador a questão maior que é a de saber qual é (deve ser?) a fronteira dos sonhos. Todos justificam uma revolução na vida de quem os sonha ou há alguns que devem apenas ser sonhados?
"And you know what's so good about the truth?
Everyone knows what it is however long they've lived without it.
No one forgets the truth, Frank, they just get better at lying"
* Procurei em vão uma das imagens que mais bem retratam o sentimento que perpassa o filme: a da multidão cinzenta e com chapéu que sai apressada dos comboios.
* Procurei em vão uma das imagens que mais bem retratam o sentimento que perpassa o filme: a da multidão cinzenta e com chapéu que sai apressada dos comboios.
2 comentários:
Eu gosto particularmente do plano do Jack Wheeler na escaria, já com a gravata desapertada, em vésperas de viajar para Paris, quando por trás de si circulam os colegas ainda impecáveis nos seus fatos e chapéus...depois de um dia inteiro de trabalho inútil e vazio!
Grande filme.
O Michael Shannon levava o Óscar de certeza, se este ano o Joker ainda não o tivesse roubado para ele :)
Também procurei essa imagem! Mas não encontrei. :-(
Pois, também me parece que Michael Shannon vai perder o óscar, desde logo, por essa razão!
Enviar um comentário