Frederick Bazille, Retrato de Renoir, 1867, Musée d'Orsay (Paris)
Se quiseres sorrir, sorri simplesmente.
Não contorças os lábios
nem faças um esgar de olhos.
Nada no sorriso esqueças,
desde o levantar do lábio
ao mostrar dos dentes.
Não te preocupes com a beleza dos lábios
nem com a qualidade dos dentes.
És sempre belo quando sorris!
Nas pequenas coisas da tua cara
evita dar ordens racionais:
o pensamento é inimigo do sorriso.
Assim, quando te apetecer sorrir
e depois rir,
não te escondas atrás de tapumes,
nem peças licença para o fazer!
Mostra antes a todos que os teus lábios
se desprenderam
e, separados um do outro,
conduzem uma sinfonia de felicidade!
Só desta forma rirás e
renegarás qualquer outra!
Apenas desta maneira o sol aquece:
sem mais. Simplesmente aquece.
Filipe Lamas
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