@ The hottest State de Ethan Hawk.
terça-feira, setembro 30, 2008
Pastor
Cheirinho de férias... tão longe elas já vão...
E reparem bem no "slogan" constante do dito! Se a Prevenção Rodoviária vê isto, pode ser que fique com ideias...
Dicionário alternativo
quinta-feira, setembro 25, 2008
Porto de Vista Esclarecida (XXVIII)
E, como não sei nada significativo sobre o pormenor decorativo, nem sobre o imóvel em que se encontra, reproduzo as palavras do vencedor: "Este belo baixo relevo situa-se perto da Câmara Municipal do Porto, mais concretamente no cruzamento entre a rua de Ramalho Ortigão (que começa nos Aliados) e a rua do Almada. Esta frontaria encima a entrada de uma pequena papelaria/livraria da baixa que (...) se denomina «Nelita»"
terça-feira, setembro 23, 2008
Perguntas palermas (IV)
segunda-feira, setembro 22, 2008
Early Night Post (44)
The Road Not Taken
TWO roads diverged in a yellow wood,
And sorry I could not travel both
And be one traveler, long I stood
And looked down one as far as I could
To where it bent in the undergrowth;
Then took the other, as just as fair,
And having perhaps the better claim,
Because it was grassy and wanted wear;
Though as for that the passing there
Had worn them really about the same,
And both that morning equally lay
In leaves no step had trodden black.
Oh, I kept the first for another day!
Yet knowing how way leads on to way,
I doubted if I should ever come back.
I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence:
Two roads diverged in a wood, and I—
I took the one less traveled by,
And that has made all the difference.
16:44 h
O dito "chegou" hoje às 16:44 h. Confesso que nunca percebi como é possível prever que uma estação do ano simplesmente "chegue"... Como se deve fazer? "Sr. Outono, seja bem-vindo! Entre, entre, que está a chover! Ponha-se à vontade! Dê cá a gabardina e o chapéu de chuva que eu arrumo! Aceita um chá?".
Confesso que o Outono me apanhou a trabalhar. Espero que seja augúrio de um tempo de boas colheitas!
domingo, setembro 21, 2008
Antes que o diabo saiba que morreste
Realização: Sidney Lumet
Interpretação: Philip Seymour Hoffman, Ethan Hawke, Albert Finney
Género: Dra, Thr
EUA/GB, 2007, Cores, 117 min.
Tudo gravita em torno de um dramático momento que abala, numa pacata manhã de sábado, o equilíbrio (instável, como vamos percebendo depois) da família Hanson. Os acontecimentos que a ele conduzem e que a ele se sucedem são-nos relatados numa desordem cronológica que vamos arrumando, como peças de um puzzle intrincado.
O fatum, aqui, começa a ser escrito pelos irmãos Andy e Hank, membros da família Hanson. Um crime sem vítimas é o que se propõem cometer (um assalto à ourivesaria "do papá e da mamã", cujos prejuízos seriam cobertos pelo seguro). Mas a jogada que lhes parecia vencedora, termina com um resultado muito distante do idealizado. A história sai dos seu controlo e as primeiras vítimas acabam por ser os seus protagonistas e os familiares mais próximas. Um drama familiar, em suma.
Drama que já era vivido e que o assalto apenas veio tornar visível. E é o o jogo da descoberta dos limites do que cada um pode fazer em situações de desespero e o perscrutar das razões que motivam os actos de cada uma das personagens que tornam a narrativa tão interessante. Sobretudo as razões dos dois irmãos.
Percebemos, então, que Hank, o irmão mais novo, é uma criança grande, que voluntariosamente mas pouco racionalmente procura resolver os problemas que um casamento fracassado acrescenta a uma dia-a-dia cheio de dívidas e de alguns vícios inconfessáveis.
O outro, Andy, apesar de bem sucedido profissionalmente, vive o drama da permanente insatisfação. A fachada do sucesso esconde um grande vazio, emocional, desde logo, mas também, cada vez mais, monetário. No meio de perigosas dependências, procura recuperar o instante de felicidade vivido com a mulher, numas férias no Rio (de Janeiro). O seu todo é menos do que as partes que o compõem, queixa-se. Essas partes já não formam o todo que ele é ou aquele que ele queria ser. E o que não queria ser é precisamente o que é: a imagem do pai.
As duas horas do filme oferecem interpretações muito boas de Philip Seymour Hoffman, vencedor do óscar para melhor actor em Capote, de Etanh Hawk e de um experiente Albert Finney.
As últimas palavras são para a mestria do realizador. O veterano Sideny Lumet sabe contar a história. Doseia o suspense. Interrompe o fio cronológico com recuos e avanços imprevisíveis, com repetições de cenas vividas de perspectivas diferentes. Conta a história aos pedacinhos. E os pedacinhos, todos juntos, somam-se num todo que vai muito além do somatório de todos eles.
segunda-feira, setembro 15, 2008
Antídoto para depressão de fim de domingo
Antídoto para a habitual depressão de pré-segunda-feira, também conhecida por depressão de fim-de-domingo: ver o Mamma Mia com a Meryl Streep (que grande actriz e que grande mulher para a idade que tem!), Pierce Brosnan e companhia! Não há verdadeiramente história, mas isso pouco importa tendo em conta a alegria transbordante e as cenas hilariantes de típicos gregos a fazerem de coro de estrelas de Hollywood! E olhem que eu não gosto de musicais! Ficamos com um travo de que a vida é mesmo uma festa e acreditem que esta segunda-feira até nem me parece início de semana!
Vai daí, aqui fica a original versão dos ABBA tão brilhantemente homenageados neste filme!
sexta-feira, setembro 12, 2008
quinta-feira, setembro 11, 2008
7 anos depois. Nunca serão demasiados anos depois.
terça-feira, setembro 09, 2008
segunda-feira, setembro 08, 2008
O tempo, por Antímeo de Azevedo
Recuerdo
Recomeços siderais em altos montes ponteados por formas de ulmeiros carpidos nas fragas da tarde. Cheiro de pneus em asfalto ressequido pelo Sol. Crianças e baldes e ancinhos e sandes e barracas e protector solar. Dormir e dormir e festas e festas. Refúgio em altas serras e passeios extasiados pela cidade por onde se vagueia em frenesim constante e que agora se saboreia em pedaços pequenos de paralelos graníticos. Aviões, malas, hotéis, bagagens perdidas e sempre reclamadas. Cheiro a férias que se evade e volta para o ano.
sexta-feira, setembro 05, 2008
A luz do sonho
Há uns dias atrás, contaram-me que uma criança, confessando o medo do escuro e perguntada sobre como o resolvia quando fechava os olhos para dormir, respondeu com a candura das coisas óbvias com que estes pequenos grandes seres a cada passo nos surpreendem: “Ora, quando estou a dormir não tenho medo! Aí tenho a luz do sonho!”
Desarmante, a resposta!
Em dia cinzento, prenúncio de um Outono a chegar, é de luzes como esta que todos nos devíamos alimentar!
Pintar com luzes, é o desafio que deixo com este “spot” fabuloso!
quinta-feira, setembro 04, 2008
Overpowered
Uma musiquinha divertida de Roisin Murphy: Overpowered.
Digamos que a indumentária da intérprete, no vídeo, podia fazer pendant com o outfit infra postado. ;-)