Doors of Dublin - Abril 2007
Uma das características curiosas de Dublin é a profusão de cores das portas das casas: amarelo, vermelho, branco, várias tonalidades de azul e verde …
A austeridade e traços rectilíneos dos edifícios em tijolo castanho escuro e o sentido de proporção e simetria das suas fachadas - típicos do estilo georgiano (século XVIII, reinados de George I, II e III) que caracteriza quase toda a face arquitectónica da cidade - são quebrados pela coloração divertida das suas portas.
Este interessante facto encontra, aparentemente, a sua origem histórica no início do século XX. Parece que, aquando da morte da rainha Victoria, em 1901, foi emanado um decreto (“decree”) que dispunha que as portas das casas deveriam ser pintadas de preto em sinal de dor e em homenagem à monarca falecida. Ora, os irlandeses, fazendo jus à sua fama de rebeldia e aproveitando o ensejo para manifestar os seus ímpetos independentistas, pintaram as portas com todas as cores do arco-iris, excluindo o preto.
Existe uma outra explicação para um tão vasto espectro de cores. Uma explicação bem mais prosaica. Diz-se que é uma forma de os irlandeses, perante um complexo urbanístico tão uniforme, conseguirem identificar a respectiva casa, no regresso ao lar, depois de uma noite bem bebida nos pubs.
Qualquer que seja a explicação, as “doors of Dublin” são um divertido ícone desta cidade animada, despretensiosa e acolhedora.
A austeridade e traços rectilíneos dos edifícios em tijolo castanho escuro e o sentido de proporção e simetria das suas fachadas - típicos do estilo georgiano (século XVIII, reinados de George I, II e III) que caracteriza quase toda a face arquitectónica da cidade - são quebrados pela coloração divertida das suas portas.
Este interessante facto encontra, aparentemente, a sua origem histórica no início do século XX. Parece que, aquando da morte da rainha Victoria, em 1901, foi emanado um decreto (“decree”) que dispunha que as portas das casas deveriam ser pintadas de preto em sinal de dor e em homenagem à monarca falecida. Ora, os irlandeses, fazendo jus à sua fama de rebeldia e aproveitando o ensejo para manifestar os seus ímpetos independentistas, pintaram as portas com todas as cores do arco-iris, excluindo o preto.
Existe uma outra explicação para um tão vasto espectro de cores. Uma explicação bem mais prosaica. Diz-se que é uma forma de os irlandeses, perante um complexo urbanístico tão uniforme, conseguirem identificar a respectiva casa, no regresso ao lar, depois de uma noite bem bebida nos pubs.
Qualquer que seja a explicação, as “doors of Dublin” são um divertido ícone desta cidade animada, despretensiosa e acolhedora.
9 comentários:
Bem giras!
Eu cá prefiro a segunda explicação... Mas a 1.ª tem o seu sentido e demonstra bem a tenacidade daquelas gentes.
Creio que é o típico caso de juntar o útil ao (des)agradável...
Seems interesting! Though, given then state of their usual drunkness, the color would probably be insuficient. Kisses From Seattle
E ainda dizem que os irlandeses são um povo cinzento... :-)
um dia vou à Dublin, com certeza.
Mas que justificação genial... Não conhecia esse colorido nas portas que aqui tão bem retrataste!
Não fazia ideia. Ainda bem que alguém sabe destas coisas.
(Grata pela visita à minha porta verde esboroada...)
eu tenho uma colecção de janelas. estas portas abriram-me horizontes, mas até tenho medo!fotografar janelas tornou-se uma parte tão integrante da minha vida que se começo com as portas... :)
adorei a história e os fundamentos.
Os irlandeses não são nada cinzentos! Antes pelo contrário. São muito simpáticos, divertidos e acolhedores!
Curioso, xana! Eu faço "colecção" de candeeiros (preferencialmente de rua). Mas não deixo de recolher imagens de janelas, portas e "fechaduras". :-)
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