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Gbn acertou! Trata-se de uma imagem do coração do grandioso vitral que coroa a maravilhosa livraria Lello, e onde se lê a máxima "Decus in Labore".
Esta superfície translúcida, jóia maior do tesouro da livraria portuense, cobre-a delicadamente de uma luz coada que, sem tanger o encanto misterioso e acolhedor do vetusto ambiente, revela timidamente a sua imensa beleza.
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Esta superfície translúcida, jóia maior do tesouro da livraria portuense, cobre-a delicadamente de uma luz coada que, sem tanger o encanto misterioso e acolhedor do vetusto ambiente, revela timidamente a sua imensa beleza.
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O edifício, situado na Rua das Carmelitas, 144, abriu as suas portas como Livraria Lello (antes acolhia a Livraria Chardron), há mais de 100 anos, no dia 13 de Janeiro de 1906. Em meados dos anos 90 beneficiou de importantes trabalhos de restauro e remodelação, sob a orientação do arquitecto Vasco Morais Soares, que lhe restituíram algum do esplendor que o passar do tempo inevitavelmente lhe foi retirando.
Na sua alva fachada em estilo neogótico destacam-se duas figuras que representam a Arte e a Ciência e foram pintadas por José Bielman.
Na sua alva fachada em estilo neogótico destacam-se duas figuras que representam a Arte e a Ciência e foram pintadas por José Bielman.
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Subindo as escadas, deparamo-nos com idêntico cenário. Com a vantagem de podermos demorar-nos na sala de estar propícia à leitura e contemplação.
Neste espaço, dando concretização ao objectivo de fazer dele "um dos pólos da vida cultural portuense", expõem-se obras de pintura, escultura e até se representam peças de teatro. Mas, disso falarei noutro post.
6 comentários:
Uma homenagem a um local de culto da cidade! Que tem muitos pormenores dignos de registo!
Com a fantástica descrição que nos deixaste, mal posso esperar pelo próximo "post" sobre este assunto!
A herdeira da Livraria Chardron, que acolheu as primeiras edições dos maiores da literatura portuguesa, entre os quais as do inimitável Eça... É belíssima e carregada de memória!
"Esta superfície translúcida, jóia maior do tesouro da livraria portuense, cobre-a delicadamente de uma luz coada que, sem tanger o encanto misterioso e acolhedor do vetusto ambiente, revela timidamente a sua imensa beleza." - RTP. Parabéns pelas palavras. Palavras de um eminente lirismo que fazem jus à magnificência da livraria.
É verdade, joaninha e domingonomundo.
Filipelamas esteja descansado! Eu ia escrever o próximo episódio do "Pintado de Fresco", mas como V. Excia não pode esperar pelo próximo post sobre a livraria Lello, vou dar prioridade a este! :-)
Caro gbn, muitíssimo obrigada pelas suas muito gentis palavras! Ainda para mais vindas de quem vêm... :-)
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