Nas linhas da tua mão me perco.
Nas feições do teu rosto me encontro.
O dedilhar de emoções no
Solene abraço em que contemplamos o sol
É penhor do enredo
Em que sonho e acordo.
Belisca-me.
O teu olhar penetrante de avelã pintado
É desafio hercúleo que espero merecer.
O cheiro catalogado em escrínio de memória
Desperta a visão sem ver, o tacto sem tocar.
Do clarão da vida nasceste.
À certeza de hoje volveste.
F.L.
6 comentários:
Uhmm... Paira romantismo no ar do tretas e letras. O sonho é o alimento do poeta, mas apreciei o seu doce acordar e a alegria do "À certeza de hoje volveste".
Muito belo, como sempre. Muito sentido! Ah, poeta... :-)
Fico à espera de uma compilação desses estados de alma. Com dedicatória, claro está! Parabéns!
Na linha do costume, muita alma,muita força, imagem e sobretudo identidade de poeta gostei mesmo muito...Obrigado pela partilha,
Um grande abraço
ce poême à l'air si beau, que je vais finir par acheter un dictionaire, pour mieux comprendre!
Muito intenso... Muito sentido.. muito doce... Muito bonito.
Tão verdadeiro que mais parece um suspiro de desabafo. Apetece felicitar.
"Parabèns" soa a conseguido. Um "obrigada", é mais concordante com agradecida pela partilha. Por isso, Obrigada!
Bjs
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