sexta-feira, setembro 01, 2006
Setembro!
Finalmente é Setembro! Mais do que a qualidade intrínseca deste mês, ele vale por colocar uma pedra sobre Agosto. Sempre detestei esta página do calendário que, de augusto, apenas tem os casamentos parolos, os fogos, a inexistência de actividades dignas desse nome, enfim, um torpor que cai sobre o País e o Mundo. Porventura será um exagero, mas sinto-me feliz pelo facto de terminar um parêntesis em que tudo (ou quase tudo) se suspende. Será talvez um gosto exagerado pela rotina. Que seja. A rotina rotineira tem os seus encantos sempre que não resvala para uma vida ritualizada e sem as especiarias que a condimentam. Como se ouve na RFM, e revelando aqui a minha condição de clérigo – Bispo Lamas –, «já agora, vale a pena pensar nisto»…
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9 comentários:
O Agosto também me chateia.
Pronto!!
Já acabou!!
Jokinhas
Não estou de acordo com o meu companheiro bloggiano!E, como o nosso blog é pluralista, venho levantar a minha voz em defesa do mês de Agosto! Para mim, é sinónimo de férias, calor, praia ... e sobretudo pausa. Pausa na rotina. :-) E gosto deste mês (apesar de não ser o dilecto), porque é ele que me faz gostar MAIS dos outros
A RTP está muito perspicaz.
Muitissimo obrigada! A Sicilia aumentou os meus níveis de perspicácia. :-)
Sem dúvida que gostar só existe por oposição com não gostar, do mesmo modo que todos os conceitos só existem porque há um oposto. Lógica à parte, ainda bem que há quem goste do Agosto e folgo em confirmar a democracia no nosso blog!
Sim... verdadeiramente democrático ... e laico, caro bispo. Porque não deixa a RFM e ouve um pouco a Antena 3?
Cara rtp, como sabe ouço mais a Antena 2, a TSF e a RFM mas, quando me dá uma grande loucura, ouço a Festival. Tem de fazer a experiência: ele são os dicos pedidos dedicados à São mulher do Tone, os piqueniques de Agosto (esse lindo mês) na Quinta da Conceição em Leça, as noites da Festival no Palácio de Cristal, as «melhoras das dores de costas» que a radialista dedica à D. Micas e, last but not the least, as músicas com letras como «fui traída mas não me queixo», de autor desconhecido, mas uns furos acima do Zé Cabra. Uma verdadeira experiência sociológica da zona do Grande Porto e um teste à sanidade mental dos ouvintes. Claro que isto é conversa de intelectualóide, porque confesso aqui que é a rádio do meu coração: «com a festival no ar estou sempre a bombar»!
Caríssimo (ou será reverendíssimo Bispo), foi com elevada surpresa e subida estupefacção que me apercebi que v. Ex.cia me trata agora com algum distanciamento ... Agradeço a sugestão e não perderei a experiência que me parece deveras interessante. Aproveito para retribuir com uma igualmente inolvidável. Ouça na Rádio Matosinhos (91.00 FM), aos sábados entre as 16h e as 20h e aos domingos entre as 21h e 23h, o programa Janequices. Trata-se de um espaço da inteira responsabilidade de Janeco, nome artístico de José Manuel Ribeiro. A selecção musical é do próprio, assim como os pensamentos com que brinda os ouvintes (Vale também a pena pensar neles). Acredite que depois de ouvir o tal programa, a Festival será um capítulo encerrado na sua vida. É muito à frente!
Assim o experimentar, minha cara e venerável Senhora. Dar-lhe-ei conta da impressão que o programa em mérito suscitar ao meu distinto gosto. Receba os mais vivos protestos da minha mais elevada consideração, veneração e estima, que torno extensivos a toda a Dignísisma Família.
Atento e venerando,
Marquis do Forno.
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